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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Em Vez Disso

Eu vi ele sacudindo um copinho de café
Perguntou por um dólar, mas eu disse pra ele desistir
Ele disse que estava com fome, eu não acho que isto é verdade
Aposto que ele gastará isto com bebida
O ignorei e continuei caminhando
Então ouvi uma voz dentro de mim dizendo
E se isso for verdade, e se ele estiver com fome?
E se isto não for para ele, ele tem uma família?
Como você chegou aqui?Como você veio parar na rua?
Onde você errou?
E se fosse eu em seu lugar...



Um novo ponto de vista
Colocar-me em seu lugar
Eu gostaria de entrar em sua cabeça
Para ver o que você vê
Quando olha pra mim
Porque eu poderia ter vivido sua vida ao invés.


Era 90 graus no auge do verão
Ela estava encoberta de preto da cabeça aos pés
Isto é América, ela não sabe?
Alguém leve ela ao shopping, e a compre algumas roupas
Ela veio até mim, e eu não entendi uma palavra
Eu pensei em sair então outra idéia me ocorreu
Ela deve estar realmente perdida, assustada e frustrada
Eu devo tentar de novo para ver o que ela está dizendo
Como você chegou aqui?Como você veio para tão longe de casa?
O que aconteceu para você partir?
E se fosse eu em seu lugar?


Eu quero ver
Ver o que você, vê...
E eu quero sentir...
sentir isto que você, sente...
Musica:Instead
Letra:Stacie orrico

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Exílio


Frio como os ventos boreais
Nas manhãs de dezembro,
Frio é o grito que ressoa
Desta praia muito distante.
Inverno chegou muito atrasado
Próximo demais a mim.
Como posso expulsar
Todos estes medos interiores?
Coro:
Esperarei os sinais chegarem,
Encontrarei um rumo.
Esperarei a hora chegar,
Encontrarei um caminho para casa.
Minha luz será a lua
E meu caminho - o oceano.
Minha guia, a estrela matinal
Enquanto eu navego para casa, para você.
Coro:
Quem então pode aquecer minha alma?
Quem pode dominar minha paixão?
Lá fora desses sonhos - um barco
Eu navegarei para casa, para você.

Músia: Enya


(trilha O Senhor dos Anéis)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Súplica Urbana

Caminhando entre muros de concreto
Estranhos se cruzam
Relações dispersas não passam de cortesia
O teu próximo de desconhece,
Te ignora.

O que você faz?
Passos incertos pela calçada,
Virando na proxima quadra
Surgem corpos deitados ao chão
Cobertos com jornais esperando apenas um olhar.

O que quer de mim?
É dinheiro? É comida?
Ele disse: " Diga-me uma palavra verdadeira
Para que eu a guarde em meu coração,
e que ela possa elevar minha alma até os céus".

O que você faz?

Na noite escura, virando a esquina
Sombras de bonecas de porcelana perdem a inocência,
Sujam-se. Estragam-se.
Quebram-se em cacos incoláveis.
O que você faz?

Atrás do portão enferrujado
Ruídos de súplica ecoam no silêncio
Almas carentes são seladas em seus corpos,
Corações vazios. Gritos abafados,
Lacrados em túmulos jazem no esquecimento.
O que você faz?
Autor: Sulamita